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Ainda há um longo caminho até minha casa

Layla Motta

​​

128 páginas

19x24cm

200 cópias

Digital

Capa dura

ISBN 978-65-999239-7-5

2024 ​

 

Fotografias & textos

Layla Motta

Design

Estúdio Plantio

Direção de arte

Camila Fudissaku

Pedro Inoue

Coordenação editorial

Alix Breda

João Pedro Lima​

Revisão & tradução

Alix Breda

Acompanhamento crítico de projeto

André Penteado

Tratamento de imagem

José Fujocka

Apoio

THINKERS.co

Impressão

Ipsis

Edição Regular

R$220

NÓS

​​[PT]

"Ainda há um longo caminho até minha casa". É com essa distância estabelecida que Layla Motta nos convida para uma travessia emocional em um território estrangeiro. Ruas e trilhas vazias, fachadas indeterminadas, personagens de costas — aproximações que se repetem, mas não se realizam. Cercada por estranhamento, ela insiste em buscar uma linguagem visual e poética capaz de expressar um processo íntimo de dissociação e ruptura. É assim que o Japão deixa de ser um cenário ou um objeto de observação, e se torna a própria dissonância entre o universo interior da fotógrafa e sua realidade objetiva. No emaranhado da neblina, fragmentos de textos são oferecidos como pistas para a história que está sendo contada; bambus longos e finos que crescem de suas unhas, pequenos caranguejos que despejam de seus olhos. O caminho de troncos esverdeados e raízes torcidas nos aponta para a clareza das formas orgânicas, e, em seu mergulho final no sentimento oceânico, nos deparamos senão com um desfecho, mas com o conforto em tudo aquilo que é inconclusivo.

[EN]

“Ainda há um longo caminho até minha casa”. It is with this established distance that Layla Motta invites us on an emotional journey into a foreign territory. Empty streets and trails, indeterminate fronts, characters with their backs turned — approximations that are repeated, but never become more. Surrounded by strangeness, she insists on searching for a visual and poetic language capable of expressing an intimate process of dissociation and rupture. This is how Japan stops being the setting or an object of observation, and becomes the very dissonance between the photographer's inner universe and her objective reality. In the tangle of fog, fragments of text are offered as clues to the story being told; long, thin bamboos that grow from her fingernails, little crabs that spill out of her eyes. The path of greenish trunks and twisted roots points us towards the clarity of organic forms, and in its final dive into the oceanic feeling, we are faced not with an outcome, but with comfort in everything that is inconclusive.

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